Dinheiro é, basicamente,
um pedaço de papel que possui um valor diferenciado, mas para que esse
valor seja válido, a grana tem que ser feita de uma maneira muito
especial, se não todo mundo poderia produzir todo dinheiro que quisesse.
Aqui no Brasil muita tecnologia é usada para fazer nosso rico dinheirinho:
A CASA DA MOEDA
Assim como a grande maioria dos países, o Brasil possui uma Casa da
Moeda, local onde o dinheiro e alguns outros documentos importantes, que
não podem ser facilmente falsificados, são produzidos.
A Casa da Moeda brasileira já tem muitos anos de história, pois foi
fundada em 1694. Com o passar do tempo, as instalações dessa fábrica de
dinheiro cresceram e hoje ela está instalada no Distrito Industrial de
Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
A Casa da Moeda brasileira é aberta ao público, que pode ir lá e
conferir todos os passos feitos para a produção de nosso dinheiro, para
isso basta fazer a inscrição no site e agendar visita.
FAZENDO DINHEIRO
Produzir dinheiro não é nada fácil. E tudo começa com a matéria prima.
O papel usado para fazer dinheiro não é comum e normalmente não é
vendido por aí. Ele tem fibras de algodão, é mais áspero e resistente do
que papel normal.
IMPRIMINDO
O primeiro passo na hora de fazer dinheiro é a impressão offset, onde
a nota recebe uma primeira camada com tinta invisível, que só pode ser
detectada com luz azul. Logo em seguida, uma nova impressão coloca os
primores elementos nela, como alguns dos desenhos. Nesse estágio é
necessário uma espera de dois dias para secagem, pois a nota está com os
dois lados cheios de “tinta fresca”.
Em seguida vem a calcográfica, onde alguns elementos em relevo são
impressos na nota. O próximo passo é a impressão do número que muda de
cor, que aparece nas notas de dez e vinte.
Quando tudo que precisa estar na cédula já foi impresso, existe uma
checagem manual feita exclusivamente por mulheres. Após isso, há uma
fase onde as notas são cortadas e recebem o número de série, impresso
duas vezes: Uma no canto inferior, em preto, e uma em cima, em vermelho,
com fonte crescente.
Depois disso, as notas são embaladas em maços e guardadas nos cofres, até serem entregues para o Banco Central.
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