Todos os dias, nós usamos
palavras para nos comunicar com as outras pessoas, mas são raras as
vezes em que paramos para pensar no seguinte: “De onde surgiram essas
palavras? E qual seu real significado?”
Quase toda palavra possui uma origem e um porque, muitas vezes são surpreendentes:
Assassino – A origem dessa palavra remonta ao século
XI, quando uma seita islâmica, comandada por Hassan Ibn Sabbah, era
conhecida e temida por levar a cabo diversos assassinatos. E para deixar
tudo ainda mais cruel, os soldados matadores usavam haxixe, assim seus
ataques não tinham piedade. Por esse motivo, eles começaram a serem
chamados de hashashin, que na verdade significa consumidor de haxixe.
Contudo o trabalho de matar pessoas desse grupo ficou tão famoso que hashashin virou sinônimo de morte.
Salário – Dessa palavra todo mundo gosta! E apesar de
ser algo estranho, sua origem vem do sal. No antigo Império Romanos, os
solados não recebiam em dinheiro, seu soldo era pago em sal, assim eles
recebiam o salarium argentum, que depois virou apenas salário.
Candidato – A origem dessa palavra é bem curiosa. Na
Roma, as pessoas que se candidatavam a cargos públicos (candidatus)
costumavam sair nas ruas vestidas de branco para representar sua pureza e
sinceridade. Por esse motivo, essa expressão evoluiu naturalmente para o
que é hoje, mas como todos sabem, o verdadeiro sentido dela, que era
pureza, se perdeu.
Interessante que naquela época, quando era descoberto que o candidato
não era assim tão puro, as pessoas jogavam lama em sua roupa branca…
Aposto que tem muita gente hoje em dia querendo jogar mais do que lama
em alguns candidatos por aí.
Bunda – Bunda também é cultura! E a origem dessa palavra é bastante interessante.
Muito antigamente, quando o Brasil ainda era de Portugal, os
portugueses não tinham a palavra bunda no vocabulário e tinham que usar
"nádega" ou “c*” para designar essa parte do corpo humano. Só depois de
um tempo, com a vinda de alguns escravos vindos de Angola e de
Cabo-Verde, que a coisa mudou.
Esses escravos falavam um idioma que era chamado de ambundo, o que
lhes rendeu o apelido de bundo. Já as mulheres escravas desses país
ficaram conhecidas por terem nádegas avantajadas, das quais os
portugueses não tiravam os olhos e toda vez que uma delas passa, alguém
comentava: “Que bunda, hein Manoel!”
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