Sabe aquela teoria sobre o surgimento do Universo que, normalmente,
os religiosos não gostam muito, pois ela descarta a ajuda de Deus na
criação de todas as coisas? Bom, de maneira irônica, ela foi
desenvolvida por um cristão e não é qualquer um, é um padre!
Durante o início do século XX, os astrônomos estavam começando a
observar o céu com mais precisão e notaram que as coisas estavam se
afastando de nós a grande velocidade. Isso ia contra a ideia da época,
onde todos acreditavam que o Universo era estático, até mesmo Einstein
pensava dessa maneira.
Porém o padre surgiu com uma nova explicação, falando que o Universo
tinha surgido de um grande “Big Bang” e estava em constante expansão,
apesar de manter a mesma massa. Nos primeiros anos, ele foi criticado
como nunca e foi acusado de ser um fanático religioso, com ideias
malucas e nada científicas.
Ironicamente, a única instituição a dar crédito as ideias de Lemaitre era a Igreja Católica! E o Papa, aproveitando que essa nova teoria era considerada por todos como um devaneio de religiosidade, declarou que o padre tinha, enfim, provado que Deus criou tudo. Mas o Papa teve que ficar quieto em seguida, pois
Lemaitre veio a público desmenti-lo. O
Padre declarou que seus estudos científicos não tinham nada a ver com
sua religião e que sua teoria não tinha nada a ver com Deus.
O padre do Big Bang só ganhou seu reconhecimento depois que Edwin
Hubble, usando um poderoso telescópio, provou que as outras galáxias e
objetos do Universo realmente estavam se afastando de nós, mostrando que
vivemos em um lugar em expansão e não estático como todos acreditavam.
Logo que a descoberta de Hubble foi publicada, até mesmo Einstein, um
dos maiores críticos de Lemaitre, teve que reconhecer que o padre
estava certo desde o início.
Assim, a Teoria do Big Bang ganhou força e, ao contrário do que
acontecia em seu início, ela passou a ser usada para refutar a versão
criacionista do Universo.
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